O corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Humberto Martins, determinou prazo de 15 dias para que a presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) se manifeste a respeito de pagamento de salários acima do teto constitucional para juízes e desembargadores.
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Justiça de Minas ignora teto salarial; 60% dos contracheques superam R$ 39 milSalários nos tribunais de contas extrapolam tetoGoverno de MG divulga escala de pagamento dos salários de fevereiro STF veta reajuste automático para salários dos deputados estaduais de MGTJMG compra 146 carros por R$ 13,1 milhões para substituir frotaDe acordo com o texto constitucional, o teto salarial para servidores públicos – R$ 39.293,32, pagos aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) – foi ignorado pelo Tribunal de TJMG no ano passado.
O pagamento médio líquido (já descontados a contribuição previdenciária e o imposto de renda) para juízes e desembargadores mineiros, em 2019, foi de R$ 47,4 mil, mais de R$ 8 mil acima do teto.
Apenas com auxílio para moradia, saúde, alimentação, transporte e outros tipos de gratificações extras, os magistrados custaram R$ 76.117.777,27 aos cofres mineiros, uma média de R$ 3.825,59 por contracheque.
Resposta
O TJMG informou, por meio de sua assessoria, que "recebeu a notificação e enviará as respostas dentro do prazo fixado".