O ministro da Economia, Paulo Guedes, pode ter de se explicar ao Conselho de Ética da Presidência da República e à Justiça por conta da declaração em que comparou o servidor público que reivindica aumento em época de crise econômica a um parasita.
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Bolsonaro realiza minirreforma ministerial; é a 5ª troca em 13 mesesOnyx nomeia delegado da PF como novo secretário-executivo da Casa Civil''Quem é essa porcaria chamada Greenpeace? Isso é um lixo'', diz Bolsonaro"Vamos fazer uma representação na Comissão de Ética da Presidência da República e avaliamos acionar o Ministério Público para combater esse discurso ofensivo que agride os 11 milhões de servidores brasileiros", afirma o presidente do Fonacate, Rudnei Marques, que já acionou os advogados do fórum para avaliar as medidas judiciais cabíveis neste caso. "As 32 entidades que compõem o Fórum vão assinar a representação", adianta.
Rudnei Marques explicou que os servidores não vão aceitar esse tipo de tratamento. "Foi um agressão gratuita, desmedida. Um verdadeiro assédio institucional e moral aos 11 milhões de servidores públicos. Não vamos tolerar esse tipo de insulto, sobretudo vindo de um ministro que tem como função zelar pela sociedade", reclamou, dizendo que esse tipo de declaração só visa jogar a sociedade contra so funcionalismo público.