O prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciou, nesta sexta-feira (14), a liberação de R$ 31 milhões para obras emergenciais após as chuvas do final de janeiro em Belo Horizonte. A verba foi divulgada durante reunião a portas fechadas com vereadores da Câmara Municipal. Os temporais deixaram 13 pessoas mortas em Belo Horizonte. A capital mineira é um dos municípios que decretaram situação de emergência no mês passado.
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Mancha de inundação: veja o mapa dos municípios em emergência por causa das chuvas em MinasMaioria das regiões mineiras deve ter sexta-feira de chuvas e trovoadasUma em cada quatro cidades mineiras estão em situação de emergência por conta das chuvasEscolas e sambas-enredo não perdem a chance de alfinetar situação do paísEx-secretário de Finanças de Pouso Alegre é preso durante operação do MPSegundo o prefeito, as obras terão início na próxima segunda-feira em mais de 220 pontos atingidos pelas chuvas, incluindo os reparos na Avenida Tereza Cristina, uma das áreas mais castigadas pelas enchentes na capital mineira.
Dos R$ 31 milhões, R$ 7,7 milhões foram liberados pelo governo federal, com repasse imediato à Prefeitura. "Sábado e domingo, já haverá mobilização para os 221 pontos de entrada imediata em Belo Horizonte. São R$ 31 milhões iniciais e nós esperamos gastar de R$ 150 a R$ 200 milhões para a recuperação total da cidade", detalhou.
Nas previsões do prefeito, não há chuva suficiente para cancelar o carnaval de Belo Horizonte. "Eu acho que aquela chuva não cai mais. Vai pular carnaval todo mundo molhado", brincou.
Folia
Nas previsões do prefeito, não há chuva suficiente para cancelar o carnaval de Belo Horizonte. "Eu acho que aquela chuva não cai mais. Vai pular carnaval todo mundo molhado", brincou.
Kalil disse que a prefeitura não enfrenta problemas financeiros para recuperar a cidade. "O dinheiro está garantido, está em caixa e vamos atrás do governo federal. "Até hoje entrou R$ 7 milhões do governo federal e mais um tostão de ninguém. Foi tudo feito com o dinheiro da Prefeitura de Belo Horizonte", afirmou.
Sem mágica
O chefe do executivo fez questão de reforçar que a recontrução da cidade será feita de maneira gradativa. "Não adianta aqui querer fazer mágica. Nós somos igual ao Rio (Rio de Janeiro), São Paulo. Nós não vamos colocar pavimento de R$ 1.000 o metro quadrado agora e nem sair abrindo rio e deixar a cidade destruída. Nós vamos recompor a cidade e ter juízo. Daqui pra frente, vamos aprender a fazer coisas mais sustentáveis, como prevê o Plano Diretor aprovado ano passado", afirmou.