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Estado de Minas

Bolsonaro dispara vídeo convocando para ato contra o Congresso e o STF

O post teve uma grande repercussão nas redes sociais


postado em 25/02/2020 21:06

A gravação, em tom dramático, mostra a facada que Bolsonaro recebeu em Juiz de Fora(foto: Carolina Antunes/PR)
A gravação, em tom dramático, mostra a facada que Bolsonaro recebeu em Juiz de Fora (foto: Carolina Antunes/PR)
O presidente Jair Bolsonaro disparou do próprio celular, pelo WhatsApp, um vídeo com uma convocação para as manifestações de 15 de março, organizadas por movimentos de extrema direita para defender o governo e protestar contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). A gravação, em tom dramático, mostra a facada que Bolsonaro recebeu em Juiz de Fora (MG) para dizer que ele "quase morreu" para defender país e, agora, precisa que as pessoas vão às ruas para defendê-lo.
 
No texto que envia juntamente com o vídeo, o presidente escreveu:
 
"- 15 de março.
 
- Gen Heleno / Cap Bolsonaro
 
- O Brasil é nosso,
 
- Não dos políticos de sempre".
 
O vídeo, revelado com exclusividade pela jornalista Vera Magalhães, do jornal O Estado de S. Paulo, tem 1 minuto e 40 segundos e usa o Hino Nacional Brasileiro, tocado no saxofone, como trilha sonora. O post teve uma grande repercussão nas redes sociais. Na primeira hora, no Twitter, teve 1,6 reações, 727 comentários e 683 compartilhamentos.
 
"Ele foi chamado a lutar por nós. Ele comprou a briga por nós. Ele desafiou os poderosos por nós. Ele quase morreu por nós. Ele está enfrentando a esquerda corrupta e sanguinária por nós. Ele é a nossa única esperança de dias cada vez melhores. Ele precisa de nosso apoio nas ruas. Dia 15.3 vamos mostrar a força da família brasileira", diz um trecho da legenda do vídeo. 
 
"Vamos mostrar que apoiamos Bolsonaro e rejeitamos os inimigos do Brasil. Somos sim capazes, e temos um presidente trabalhador, incansável, cristão, patriota, capaz, justo, incorruptível. Dia 15/03, todos nas ruas apoiando Bolsonaro", acrescenta a legenda, entremeado por imagens de Bolsonaro sendo esfaqueado, no  hospital e depois em aparições públicas.
 
Questionada sobre o vídeo, a assessoria do Palácio do Planalto se limitou a dizer que "não comentará a publicação". 


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