O governador de São Paulo João Doria (PSDB) considerou como um erro institucional “inviável” e “nocivo” a decisão do governador Romeu Zema (Novo) de conceder reajuste de 41,7% para os servidores da segurança pública em Minas Gerais.
“Ao meu ver é uma decisão que precisa ser revista. Não é boa para Minas Gerais, que não tem condições fiscais para isso. Não quero interferir nos temas de Minas, mas minha percepção é que (a medida) não é boa, porque é inviável. Um estado que tem problemas fiscais graves não pode conceder um aumento como esse, por mais legítimo, necessário, positivo e justo que seja”, afirmou Dória em entrevista coletiva após participar de encontro com empresários em Belo Horizonte nesta segunda-feira (2).
Segundo o governador paulista, a decisão de reajustar o salário dos servidores da segurança pública em Minas pressiona outros governadores. “Estabelece um conceito de que, se Minas com dificuldade financeira pode fazer, porque outros estados não podem?”, avaliou o tucano.
Ele se reuniu com a bancada de deputados estaduais e federais do PSDB e cobrou bom senso para que as contas de Minas Gerais não fiquem ainda mais prejudicadas.
“Expus minha posição. Não tenho poder e não me cabe ter esse papel de interferir em Minas. Mas, por bom senso, ponderei que o reflexo disso no Brasil é muito nocivo. Em todos os outros 26 estados brasileiros. Não é uma medida que afeta apenas Minas Gerais. A medida de Minas, se for adotada, coloca pressão em todos os outros governadores”, afirmou Doria.
Na tarde desta segunda-feira (2), o governador de São Paulo se reuniu com Zema na Cidade Administrativa e adotou um tom mais ameno ao comentar o projeto que reajustou o salário dos servidores. Dória discutiu com Zema e com representantes da Defesa Civil ações de cooperação entre os dois estados.
“Não tratei desse tema (reajuste de servidores) com o governador Zema. Eu havia dito que esse é um tema de Minas. Uma solução que o estado deve encontrar. SE essa decisão for mantida, ela pode afetar São Paulo e outros estados”, disse Doria.
“Ao meu ver é uma decisão que precisa ser revista. Não é boa para Minas Gerais, que não tem condições fiscais para isso. Não quero interferir nos temas de Minas, mas minha percepção é que (a medida) não é boa, porque é inviável. Um estado que tem problemas fiscais graves não pode conceder um aumento como esse, por mais legítimo, necessário, positivo e justo que seja”, afirmou Dória em entrevista coletiva após participar de encontro com empresários em Belo Horizonte nesta segunda-feira (2).
Segundo o governador paulista, a decisão de reajustar o salário dos servidores da segurança pública em Minas pressiona outros governadores. “Estabelece um conceito de que, se Minas com dificuldade financeira pode fazer, porque outros estados não podem?”, avaliou o tucano.
Ele se reuniu com a bancada de deputados estaduais e federais do PSDB e cobrou bom senso para que as contas de Minas Gerais não fiquem ainda mais prejudicadas.
“Expus minha posição. Não tenho poder e não me cabe ter esse papel de interferir em Minas. Mas, por bom senso, ponderei que o reflexo disso no Brasil é muito nocivo. Em todos os outros 26 estados brasileiros. Não é uma medida que afeta apenas Minas Gerais. A medida de Minas, se for adotada, coloca pressão em todos os outros governadores”, afirmou Doria.
Na tarde desta segunda-feira (2), o governador de São Paulo se reuniu com Zema na Cidade Administrativa e adotou um tom mais ameno ao comentar o projeto que reajustou o salário dos servidores. Dória discutiu com Zema e com representantes da Defesa Civil ações de cooperação entre os dois estados.
“Não tratei desse tema (reajuste de servidores) com o governador Zema. Eu havia dito que esse é um tema de Minas. Uma solução que o estado deve encontrar. SE essa decisão for mantida, ela pode afetar São Paulo e outros estados”, disse Doria.