A novela protagonizada pela atriz Regina Duarte e o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), ganha mais um capítulo, nesta quarta-feira (4), com a posse na Secretaria Especial da Cultura, vinculada ao Ministério do Turismo.
Regina será a quarta ocupante do cargo que muita polêmica tem gerado neste governo em se tratando de desprestígio ao setor, apontado não só pela classe artística mas, também, por diversas outras áreas da sociedade.
A própria Regina Duarte, antes mesmo de assumir o cargo, que ela vem cortejando desde o início do ano - sendo classificado por ela própria e o presidente de namoro, noivado e até casamento-, já causou as suas rusgas com os colegas de profissão. Chegou a ter o apoio desmentido por vários de seus pares ao usar fotos de muitos para demonstrar que contava com o apoiamento deles.
Regina Duarte se indispôs até com o guru bolsonarista, Olavo de Carvalho, também por meio das redes sociais. Carvalho chegou a provocá-la, afirmando que ela própria deveria exonerá-la do cargo.
O guru bolsonarista tomou a iniciativa diante dos boatos de que Regina iria demitir da secretaria pessoas ligadas ao grupo olavista, que possui vários nichos no governo Bolsonaro.
Pacificação e orçamento
A atriz vai assumir um cargo com um orçamento já aprovado pelo Congresso de R$ 2,2 bilhões. Com esse recursos, ela tem a missão de pacificar o setor cultural assolado por um governo que tem criado reiteradas polêmicas e críticas de impor retrocessos para a cultura nacional.
Da esquerda à direita, Regina tem sido criticada. A ex-secretária-adjunta Janice Silva, mais conhecida como reverenda Jane, disse que a ex-colega de secretaria estaria levando 'esquerdistas' para a secretaria.