O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) identificou a assinatura de pelo menos sete eleitores que já morreram na lista de apoio apresentada pelo 'Aliança pelo Brasil', partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar. A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo na noite desta quarta-feira (4).
Segundo a reportagem, a advogada Karina Kufa, que é tesoureira da sigla, afirmou que já pediu uma verificação interna e que, em pelo menos um desses casos, foi constatado que o apoiador assinou a lista em 26 de janeiro e morreu em 22 de fevereiro.
O Aliança precisa coletar a assinatura de 491,9 mil eleitores – que devem ter firmas reconhecidas em cartório – para ter o registro aprovado.
O Aliança pelo Brasil foi criado em novembro após Bolsonaro romper com o PSL, partido pelo qual foi eleito em 2018. Inicialmente, a intenção do grupo político do presidente era obter o registro até este mês, a tempo de disputar as eleições municipais de outubro. O plano foi abandonado após dificuldades em reunir o apoio necessário.
O partido já apresentou mais de 80 mil fichas assinadas ao TSE, mas, segundo o balanço mais recente, apenas 6.605 foram aprovadas – menos de 2% do necessário.
Com informações de Estado de S. Paulo