Servidores da saúde de Minas Gerais protestam em um dos prédios da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, na manhã desta sexta-feira. Eles questionam o reajuste de 13% dado aos servidores da segurança.
Segundo a Associação dos Especialistas em Políticas e Gestão da Saúde (AEPGS), eles pedem recomposição salarial e o pagamento integral do 13º salário.
Nesta manhã, cerca de 100 servidores entraram no prédio Minas com cartazes e cantando palavras de ordem como "manda a polícia combater coronavírus", e cobrando o pagamento do 13º.
O protesto ocorreu no momento em que a Secretaria de Estado de Saúde recebia a imprensa para uma coletiva sobre o novo coronavírus, que já tem dois casos confirmados e mais de 100 suspeitos no estado.
Segundo Renato Barros, diretor da AEPGS, após o protesto os servidores decidiram que vão manter a mobilização, acompanhando a tramitação do projeto de recomposição que está na Assembleia Legislativa, assim como a discussão da carreira junto à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag).
'Manda a polícia combater coronavírus': servidores da saúde protestam na Cidade Administrativahttps://t.co/AqPVxSOEmX pic.twitter.com/OvCZwfujIb
%u2014 Estado de Minas (@em_com) March 13, 2020
Segundo Renato Barros, diretor da AEPGS, após o protesto os servidores decidiram que vão manter a mobilização, acompanhando a tramitação do projeto de recomposição que está na Assembleia Legislativa, assim como a discussão da carreira junto à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag).
Sancionado pelo governador Romeu Zema (Novo) nessa quarta-feira, o projeto de lei sobre o reajuste do salário dos servidores da Segurança Pública foi publicado no Diário Oficial desta quinta (12). O aumento passa valer a partir do dia 1º de julho deste ano.
A recomposição salarial para outras categorias foi vetada. Segundo o governo, estudos realizados pela Secretaria de Estado e Planejamento e Gestão apontam que a medida causaria grande impacto no orçamento - cerca de R$ 20 bilhões nos próximos três anos - , comprometendo o pagamento do salário dos servidores, além da prestação de serviços públicos.
Outra justificativa alegada para o veto foi a instabilidade da economia brasileira diante do avanço do coronavírus e da forte queda no preço do petróleo.