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Estado de Minas POLÍTICA

Zema admite que venda do nióbio terá valor menor, mas deve conseguir pagar 13º dos servidores

Crise mundial provocada pelo coronavírus deve diminuir arrecadação estimada pelo governo


postado em 19/03/2020 10:54 / atualizado em 19/03/2020 12:10

Governador Romeu Zema disse que operação do nióbio está sob condução do secretário Otto Levy(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A. Press)
Governador Romeu Zema disse que operação do nióbio está sob condução do secretário Otto Levy (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A. Press)

O governador Romeu Zema (Novo) admitiu nesta quinta-feira que a venda dos créditos do nióbio pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) terá um valor menor do que o esperado, em razão da crise mundial provocada pelo coronavírus. Contudo, Zema espera que o resultado da negociação seja suficiente para quitar o 13º salário de 2019 dos servidores públicos estaduais.

O chefe do Executivo afirmou que o assunto está sob condução do secretário Estado de Planejamento e Gestão, Otto Levy, que dará mais detalhes da transação na próxima semana.

“Eu gostaria de aguardar a próxima semana. Quem está com mais detalhes dessa operação é o secretário Otto, que amanhã já estará trabalhando. Mesmo estando fora, ele está conduzindo essa operação e vai dar mais detalhes. Mas é uma operação de um valor um pouco menor, mas que talvez venha nos possibilitar quitar o 13º em breve”, disse o governador em entrevista à Rádio Band News FM de Belo Horizonte.

Em dezembro do ano passado, a Assembleia Legislativa aprovou por unanimidade o projeto de lei de autoria do Executivo estadual para permitir a comercialização dos créditos do nióbio até 2032. A ideia do governo é realizar um leilão na bolsa de valores de São Paulo e receber um adiantamento de até 49% dos royalties referente aos próximos 12 anos.

Entretanto, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) analisa um pedido do Ministério Público de Contas para suspender a operação até que seja verificada a gestão dos recursos públicos.


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