O governador Romeu Zema (Novo) anunciou uma série de medidas para tentar conter o avanço do coronavírus em Minas Gerais. Dentre as ações previstas está a suspensão definitiva das aulas da rede pública estadual.
Zema anunciou, ainda, que os servidores idosos, mais suscetíveis ao contágio pelo Covid-19, poderão escolher se trabalharão de maneira remota. E que o Estado dará prioridade à quitação de dívidas que tiver com esses trabalhadores.
“Os servidores com mais de 60 anos poderão escolher se ficam em casa ou não. Estamos também agilizando qualquer pagamento ou pendência financeira que o estado possa ter com essa pessoa, para que ele tenha mais condição de enfrentar qualquer situação que venha a surgir”, disse o governador.
Outras medidas
Romeu Zema já havia anunciado, nessa quarta-feira, o cancelamento de cirurgias eletivas (não urgentes), para que mais leitos hospitalares fiquem disponíveis para o atendimento de pacientes infectados pelo coronavírus.
“Hoje o número de leitos na rede pública do estado é aproximadamente 2.800. Geralmente, 70% ficam ocupados de forma quase contínua por diversos tipos de pacientes, dentre eles os de cirurgias eletivas. Queremos reduzir ao máximo essa ocupação, talvez chegue a 40% ou menos”, projetou.
O governador disse, também, que determinou a suspensão dos trabalhos dos servidores na Cidade Administrativa e em outros prédios em Belo Horizonte, além do fechamento de equipamentos culturais, como museus, bibliotecas e teatros.
Está prevista, ainda, a ampliação de leitos do Hospital Eduardo de Menezes, com recursos da Vale. “Acertamos com a empresa Vale do Rio Doce, que vai aplicar R$5 milhões para ampliar as unidades de terapia intensiva do Hospital Eduardo de Menezes, que serão utilizadas somente com pacientes do coronavírus”.
O Eduardo de Menezes é um hospital público que compõe a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) e fica localizado no Bairro Bonsucesso, na regional do Barreiro.