O teste positivo para coronavírus do presidente do Senado Davi Alcolumbre levou o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, ao isolamento social preventivo. Os dois se encontraram no último dia 16 em reunião com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para discutir medidas envolvendo a prevenção à doença junto de outros seis ministros da Corte, que evitam falar sobre o tema.
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STF/Dias Toffoli: Brasil não pode conviver com clima de disputa permanenteDias Toffoli cria grupo para avaliar efeitos da lei anticrime'A Lava Jato destruiu empresas', afirma Dias Toffoli, presidente do STFDecano da Corte, o ministro Celso de Mello não comentou o assunto. Ele foi internado na terça-feira, 17, em São Paulo (SP) devido a um quadro infeccioso, sem relação com o novo coronavírus, segundo informou o seu gabinete. O ministro recebeu alta nesta quinta-feira, 19, para continuar o tratamento em casa.
Ausente do encontro, o ministro Ricardo Lewandowski disse que não teve contato com ninguém contaminado e não apresenta nenhum sintoma. O gabinete do ministro Alexandre de Moraes informou apenas que ele não participou do encontro com Alcolumbre.
O Secretário de Serviços Integrados de Saúde do Supremo, Marco Polo Freitas, que também esteve no encontro, afirmou que não há necessidade de realização do exame de coronavírus em casos de ausência de sintomas.
Isolamento
O presidente da Corte, Dias Toffoli, anunciou na quinta-feira, 18, que adotará isolamento social após ter contato com Davi Alcolumbre, que foi diagnosticado com covid-19. A assessoria do Supremo informou que se trata de uma medida preventiva e que segue orientações do Ministério da Saúde. Durante o período, Toffoli irá despachar de casa.
Mais cedo, o Supremo havia determinado que as sessões presenciais da Corte seriam realizadas de 15 em 15 dias, a contar do último dia 18, e que os processos da Corte serão transferidos para o plenário virtual, incluindo as sustentações orais.