A postura de Jair Bolsonaro (PSL) diante da pandemia do coronavírus motivou pedido de um grupo de advogados para que o presidente seja interditado. O grupo denominado "Advogados e Advogadas pela Democracia" requer, conforme solicitado para o Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) que seja feita uma avaliação psiquiátrica de Bolsonaro.
A justificativa parte de posicionamentos contraditórios do presidente ante o COVID-19, que, ao mesmo tempo em que minimiza a doença, em outros momentos também a considera um caso sério. A demanda é para que o político seja considerado incapaz para os atos da vida civil.
Conforme a ação, a conduta de Bolsonaro demonstra "considerável grau de desorientação e confusão psíquica." Outro fundamento para a representação são as declarações incoerentes sobre as coclusões dos testes para o coronavírus aos quais o presidente foi submetido.
Em entrevista à Fox News, em 13 de março, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), em um primeiro momento, divulgou que o pai estava com a infecção, porém, posteriormente, Bolsonaro refutou a informação e disse que o teste teria resultado negativo, sem, no entanto, mostrar algum exame atestando que não está contaminado.