Ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-deputado federal, Maurício Campos morreu neste domingo. Nascido em Rio Pomba em 30 de agosto de 1933 e também com formação como agropecuarista, engenheiro e professor, teve atuação política em diferentes frentes. Maurício sofreu um acidente há aproximadamente 20 anos, o que veio piorando seu estado de saúde.
Diante dos problemas com o coronavírus, familiares ainda não sabem certificar onde o corpo será velado e sepultado. Desde o início da tarde deste domingo, a reportagem tenta contato com os parentes para precisar a causa da morte e obter informações sobre velório e enterro, mas, até o fechamento desta matéria, sem sucesso.
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Em 1978, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de apoio ao regime militar instaurado no país em abril de 1964, para concorrer a uma cadeira de deputado federal pelo estado de Minas Gerais, no pleito de novembro daquele ano. Foi eleito com mais de 90 mil votos e majoritário em 55 municípios, resultado expressivo obtido basicamente nos municípios do interior de Minas Gerais, principalmente no Vale do Jequitinhonha.
O político assumiu mandato na Câmara em fevereiro de 1979. Como deputado federal, Maurício Campos exerceu cinco mandatos, e foi um dos envolvidos com a elaboração da Constituinte em 1987, promulgada en 1988.
Foi indicado pelo governador Francelino Pereira para o cargo de prefeito da capital mineira, que ocupou entre 1979 e 1982. Durante o período na administração municipal, visitou o interior do estado para consolidar posições nos pequenos municípios e foi a vilas e bairros pobres em BH, a fim de ampliar frentes também no meio urbano.
Em maio de 1982, ainda como prefeito da capital, lançou o Projeto Cura, que visava intensificar obras de urbanização na periferia da cidade, e inaugurou o complexo turístico do Parque das Mangabeiras. Casado com Selma Gonçalves Campos, teve três filhos e três netas.