A Justiça do Rio de Janeiro decidiu nesta segunda-feira (23) que o senador Flávio Bolsonaro (sem partido) continuará sendo investigado pelo Ministério Público estadual por crimes que teria praticado durante o mandato como deputado estadual. A advogada do senador, Luciana Pires, disse que não iria se manifestar sobre a decisão.
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Por violarem regras, Twitter deleta posts de Ricardo Salles e Flávio BolsonaroDesembargadora suspende investigações sobre 'rachadinhas' de Flávio BolsonaroFlávio Bolsonaro/Aliança: eleitores mortos em lista foi 'erro de preenchimento'Dinheiro pago por condenados pela Justiça será usado no combate ao coronavírusSegundo a investigação, alguns funcionários do senador eram fantasmas. Eles constavam da folha de pagamento, mas não apareciam para trabalhar. Parte do salário, de acordo com a investigação, era devolvido ao gabinete do parlamentar.
O Ministério Público afirma que o dinheiro era "lavado" com aplicação em uma loja de chocolates no Rio de Janeiro da qual Flávio é sócio.
A decisão é da desembargadora Suimei Cavalieri, da 3ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro, que havia suspendido a investigação em 11 de março. Ela seguiu decisão do do Supremo Tribunal Federal (STF) e entende ainda que não cabe ao senador o foro, já que os supostos crimes ocorreram quando ele exercia o cargo de deputado estadual.
Entenda:
O Ministério Público afirma que Flávio Bolsonaro é a cabeça de um esquema de organização criminosa que atuou no gabinete durante seu mandato na Assembleia Legislativa (Alerj). A estimativa é que cerca de R$ 2,3 milhões tenham sido movimentados no esquema de "rachadinha".
O filho do presidente nega todas as acusações e diz ser vítima de perseguição.
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*Estagiária sob supervisão do subeditor Eduardo Murta