"O brasileiro tem que ser estudado. Ele não pega nada. Cara pulando em esgoto ali. Sai, mergulha e não acontece nada com ele”, disse o chefe do Executivo ao chegar em sua casa no Palácio da Alvorada, na tarde desta quinta-feira (26).
“Eu acho até que muita gente já foi infectada no Brasil há poucas semanas, um mês, e já tem anticorpos e ajuda a não proliferar isso aí. Estou esperançoso de que isso seja realmente uma realidade”, prosseguiu.
Bolsonaro também disse que a quarentena pela qual passa a população vai gerar um rombo nas contas do governo que todos vão precisar pagar.
“O povo tem que trabalhar, o povo quer trabalhar. A gente consegue dois, três meses aguentar com esse pânico que está aí? Eu não sei em quanto a nossa despesa vai chegar, centenas de bilhões de reais. É uma conta que todo mundo vai pagar”, afirmou.
Ele também defendeu, mais uma vez, o que chamou na quarta-feira de "isolamento vertical": quarentena apenas para pessoas do grupo de risco, como idosos e doentes crônicos.
“Tem que voltar quase tudo (setores da economia). E fazer uma campanha, ficar em casa. Não deixe o vovô sair de casa, deixa num cantinho. Quando voltar, tu toma um banho, lava as mãos, passa álcool na orelha etc. De preferência, não fique perto do teu idoso”, defendeu Jair Bolsonaro.