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Estado de Minas CORONAVÍRUS NO BRASIL

Bolsonaro diz que 'pânico é uma doença' e que o 'povo foi enganado' sobre coronavírus

Presidente voltou a defender a volta à normalidade e criticar medidas de isolamento


postado em 26/03/2020 19:22 / atualizado em 26/03/2020 20:17

Bolsonaro falou com a imprensa e com apoiarores em Brasília(foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)
Bolsonaro falou com a imprensa e com apoiarores em Brasília (foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), voltou a criticar as medidas de isolamento recomendadas por especialistas em saúde que tentam frear a disseminação do coronavírus. Em tom de voz elevado, Bolsonaro defendeu novamente que a situação econômica do país é mais importante do que a pandemia da Covid-19. Segundo o presitente, o ‘povo foi enganado’ a respeito da doença.

“O problema está aí, o desemprego está aí. Anteontem, foi uma desgraça, segundo a mídia, o meu pronunciamento. Apanhei, tava 70% contra a minha pessoa nas mídias sociais. Já mudou. O povo foi enganado esse tempo todo sobre o vírus. O que tinham que falar é que o vírus virá. Ninguém discute isso. Infelizmente, vai ter que enfrentar. Vamos procurar salvar o máximo de vidas, preparando os hospitais, máscaras, etc. Isso está sendo feito”, disse o presidente entrevista coletiva nesta quarta-feira, em Brasília.

Mais uma vez, o presidente criticou as ações adotadas por governadores, que determinaram o fechamento do comércio, de escolas e outros estabelecimentos. Sem citar exemplos ou dados, Bolsonaro disse que já vê alguns estados recuando e mandou uma indireta a João Doria (PSDB), governador de São Paulo, com quem teve um desentendimento nesta semana, durante a reunião por videoconferência com representantes dos estados.

“Estou vendo governadores recuarem, abrir comércio. A segunda onda já chegou. Desemprego em massa. O que falei há dois dias e fui massacrado pela mídia. Diz a estatística, especialistas, é que, quem tem abaixo de 40 anos raramente vai ter um problema agravado. O pânico é uma doença e isso foi massificado quase que no mundo todo e no Brasil não foi diferente”, afirmou.


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