O presidente Jair Bolsonaro amenizou o clima de tensão vivido nos últimos dias com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Ao chegar no Palácio da Alvorada, no início da noite desta terça-feira, o presidente foi questionado se o chefe da pasta da Saúde fica no cargo.
Leia Mais
Bolsonaro diz que todo político deveria ir às ruas durante a quarentenaFacebook e Instagram excluem vídeos de Bolsonaro circulando pelas ruas de BrasíliaNa entrada do Alvorada, Bolsonaro foi cobrado por apoiadores sobre o voucher, de R$ 600, aprovado pelo Congresso. Ele disse "que vai sancionar o mais rápido possível", mas não estabeleceu uma data para o decreto ser assinado.
"Estamos correndo atrás porque tem vetos que precisam ser justificados. Não é só botar o X, não", disse ele, destacando que dependia do Paulo Guedes, ministro da Economia, a liberação para assinatura.
A reportagem questionou Bolsonaro sobre a postagem do diretor da OMS no Twitter, defendendo o isolamento. Na manhã desta terça, 31, o presidente distorceu uma fala do diretor para levar seus apoiadores a acreditarem que a Organização quer que a população volte ao trabalho.
"Ele falou ontem. Falou está falado. Ele deu azar, foi gravado", afirmou Bolsonaro, às gargalhadas.
Remédios
Bolsonaro chegou ao Alvorada depois de deixar o Planalto e gravar, segundo ele, seis minutos de pronunciamento oficial que deve ir ao ar na TV na noite de hoje. O presidente não quis dar detalhes da mensagem que vai passar em rede nacional.
Ele comentou, porém, que conseguiu negociar com a indústria farmacêutica um atraso de dois meses no reajuste da medicamentos. "Conversamos com toda indústria farmacêutica. Seria reajustado amanhã em torno de 4%."