O presidente Jair Bolsonaro afirmou, por meio de post nas redes sociais, que conversou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump nesta quarta-feira sobre o uso da hidroxicloroquina para o tratamento de pacientes com covid-19, transmitida pelo novo coronavírus. O uso do medicamento, que não tem eficiência comprovada cientificamente, é defendido pelos dois chefes de Estado. Bolsonaro é fortemente alinhado com Trump.
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Infectologistas: medicamento para malária não combate coronavírusCoronavírus: Hidroxicloroquina terá receita retida em farmáciasCoronavírus: falta de hidroxicloroquina no mercado prejudica pessoas portadoras de lúpusRedes sociais: Governo Bolsonaro quer seguir modelo de TrumpTrump afirma que está tomando hidroxicloroquina 'há algumas semanas' ALMG aprova transferência de R$ 300 milhões em emendas para auxiliar combate ao coronavírusLiminar cai e lotéricas e igrejas poderão funcionar na pandemiaGoverno federal anuncia pacote de R$ 200 bilhões contra crise gerada pelo coronavírusDefensor do uso da medicação em casos mais graves da doença, Bolsonaro chegou a levar uma caixa de hidroxicloroquina para a reunião do G-20 na última quinta-feira, 26. Também mandou que o Exército produza o remédio. Entretanto, em pronunciamento oficial nessa terça-feira, 31, Bolsonaro admitiu, pela primeira vez, que não existe vacina ou remédio para a doença, apesar de a hidroxicloroquina "parecer bastante eficaz".
O medicamento também é usado nos Estados Unidos. Pelas redes sociais, Trump pediu o uso da combinação de hidroxicloroquina e azitromicina. Segundo ele, é uma chance de virar o jogo contra o novo coronavírus. Há casos no mundo, porém, de pessoas que se intoxicaram após se automedicarem com o fármaco.