O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi enfático ao falar sobre possíveis fraudes no auxílio emergencial a trabalhadores autônomos e pessoas de baixa renda em meio à pandemia do novo coronavírus. Segundo o membro do governo, a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) já trabalham no mapeamento de quem busca se aproveitar da crise.
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Auxílio emergencial será pago em três parcelas e até 29 de maioCoronavoucher: brasileiros são enganados ao informar dados no celularGoverno prorroga prazo para transferência de recursos a demais entes da federaçãoBolsonaro não comparece a dois eventos sobre coronavírus; Secom não se manifestaMaia cita Mandetta e diz que Bolsonaro 'ouve mais rede social do que o Congresso'Participaram do anúncio, também, os presidentes da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), Gustavo Canuto. Canuto colocou como prioridade o pagamento correto por parte dos órgãos federais.
"Você não deve autorizar o pagamento do auxílio a famílias que recebem outro auxílio do governo federal, fora o Bolsa Família. Para verificar essa informação precisamos varrer todas as bases do governo. Um pagamento errado vai resultar em uma falta de credibilidade de todo o programa”, disse o presidente da Dataprev.
A princípio, o auxílio emergencial de no mínimo R$ 600,00 é válido por três meses e para trabalhadores informais ou que sejam Microempreendedores Individuais (MEIs), além de desempregados que não estejam em nenhum programa do governo (com exceção do Bolsa Família). O benefício pode chegar a até R$ 1.200,00, caso de mães chefes de família. A medida é uma das preventivas para combater a pandemia do novo coronavírus.