O presidente Jair Bolsonaro saiu de reunião no Ministério da Defesa e evitou falar com a imprensa. Nesta segunda-feira, 13, Bolsonaro acompanhou o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, na reunião diária por videoconferência com os dez Comandos Conjuntos e o Comando Aeroespacial que atuam na Operação Covid-19, das Forças Armadas. O encontro durou cerca de duas horas. O presidente foi em seguida para o Palácio da Alvorada.
Na chegada ao Ministério, Bolsonaro também não falou com a imprensa. Ele estava acompanhado do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, do ministro da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, e do almirante Flávio Rocha, secretário especial de Assuntos Estratégicos.
"A presença do presidente Jair Bolsonaro aqui no Ministério da Defesa foi um só motivo: verificar a atuação das Forças Armadas na ajuda, no combate ao coronavírus. Mostrei para ele em videoconferência e os dez comandos falaram com ele (sobre) a ajuda preciosa que estão dando aos Estados e municípios", explicou Azevedo.
O ministro falou ainda sobre atuação militar na construção de hospitais de campanha. Segundo ele, as Forças Armadas contam com quatro hospitais do tipo que estão de reserva.
"A definição do hospital de campanha está certo. Hospital de campanha não precisa ser militar, é um hospital improvisado. Os Estados compreenderam isso com a ajuda da iniciativa privada e estão fazendo", disse.
Participaram também da videoconferência os comandantes das Forças Armadas: almirante Ilques Barbosa Junior, da Marinha; general Edson Leal Pujol, do Exército; e brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, da Aeronáutica.