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Estado de Minas POLÍTICA

Bolsonaro compartilha vídeo em que dirigente da CNC diz que estados fazem chantagem

Segundo ele, os governadores e prefeitos estão usando a quarentena para chantagear o governo federal e, assim, receber a verba prevista no plano de socorro aos estados aprovado pela Câmara dos Deputados e que agora tramita no Senado


postado em 16/04/2020 13:47 / atualizado em 16/04/2020 14:50

(foto: Reprodução/Agência Brasil)
(foto: Reprodução/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro compartilhou em suas redes sociais um vídeo no qual o vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Francisco Valdeci de Souza Cavalcante, afirma que não há razões técnicas e científicas que sustentem a necessidade do isolamento social imposto nos estados e municípios do Brasil para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus.


Segundo ele, os governadores e prefeitos estão usando a quarentena para chantagear o governo federal e, assim, receber a verba prevista no plano de socorro aos estados aprovado pela Câmara dos Deputados e que agora tramita no Senado.

"Eles (prefeitos e governadores) querem tirar R$ 180 bilhões do Tesouro para gastar com farras, querem fazer compras sem licitação", disse Valdeci, que ainda acusou os mandatários estaduais e municipais de quererem desviar para eles próprios o dinheiro do governo federal.

Cavalcante ainda minimiza o impacto da COVID-19 para a saúde pública e dá a entender que a paralisação da atividade econômica será mais prejudicial que o vírus, em posição similar ao que defende Jair Bolsonaro.

O vice-presidente da CNC também afirma que a quarentena imposta pelos Estados é inconstitucional pois, segundo ele, a medida só poderia ser adotada com a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Uma decisão tomada nesta quarta-feira (15) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), porém, autorizou governadores e prefeitos a determinarem o isolamento social nos Estados e município, contrariando a Medida Provisória 926, editada em março por Bolsonaro, que concentrava no governo federal as decisões sobre a quarentena.


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