O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em transmissão ao vivo por meio das suas redes sociais na noite desta quinta-feira (16), confirmou que a demissão do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi pelo fato de o antigo chefe da pasta divergir sobre a questão da economia. Bolsonaro definiu as medidas como ‘muito rígidas’.
Bolsonaro disse que a posição defendida por Mandetta - a quem tratou como “médico Dr. Mandetta” e não como ex-ministro - “era voltada quase que exclusivamente para a questão da vida”, dizendo que a economia também é importante. O presidente também afirmou que “uma economia desajustada” também pode levar a morte. O antigo chefe da pasta da Saúde pregava isolamento social horizontal para desacelerar o contágio do coronavírus.
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“No meu conhecimento, houve 10 prisões de homens e mulheres, como na praia, de biquíni, sendo presos pela Guarda Municipal e Polícia Militar, por ordens do prefeito ou do governador. Jamais, da minha parte, eu determinaria prisão de quem quer que fosse. A não ser que aquela pessoa seja portadora da doença, daí sim você tem amparo na lei. Fora isso, não tem. São prisões arbitrárias que, no meu entender, ferem o direito básico garantido na constituição. Não só o do ir e vir, bem como a sua liberdade. A pessoa só pode perder a liberdade por uma transgressão, por um crime cometido em flagrante. Não se tinha a comprovação que essas pessoas eram portadoras do vírus”, concluiu.