Ainda no comando do Ministério da Saúde, Luiz Henrique Mandetta se tornou alvo do núcleo ideológico do governo. Um dossiê foi montado contra o então ministro sob a supervisão do "gabinete do ódio", liderado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) que incentiva o presidente Jair Bolsonaro a adotar posições beligerantes nas redes.
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'Gabinete do ódio' vira o Conselho da RepúblicaFala de Bolsonaro teria sido feita com ajuda de Carlos e do 'gabinete do ódio''O senhor cultiva teorias de conspiração e ódio', disse Bebianno a Bolsonaro'Por mais que se fale em economia, foco é nas pessoas', diz Teich na posseOs bolsonaristas compartilharam o dossiê acusando Mandetta de ser lobista de planos de saúde e de ter defendido "a destruição do SUS". Mandetta foi dirigente de uma operadora de saúde entre 2001 e 2004 em Campo Grande (MS). Deixou o posto para assumir a Secretaria de Saúde daquela cidade. Permaneceu no cargo entre 2005 a 2010.
O mesmo documento afirma ainda que o município teve de devolver à União R$ 14,8 milhões. Mandetta sempre contestou a acusação e não chegou a virar réu.