O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ignorou mais uma vez orientações de autoridades da saúde e cumprimentou pessoas que se aglomeraram em frente ao Palácio do Planalto na tarde deste sábado. No encontro, registrado por meio de uma live nas redes sociais, ele voltou a defender o isolamento vertical e a reabertura do comércio.
“70% (das pessoas) vai ser contaminada. Se não for hoje, vai ser semana que vem, mês que vem, é uma realidade”, disse em relação ao novo coronavírus. O chefe do Executivo também alfinetou políticos e elogiou a atitude dos apoiadores que compareceram ao local. “Não tem que se acovardar.”
“70% (das pessoas) vai ser contaminada. Se não for hoje, vai ser semana que vem, mês que vem, é uma realidade”, disse em relação ao novo coronavírus. O chefe do Executivo também alfinetou políticos e elogiou a atitude dos apoiadores que compareceram ao local. “Não tem que se acovardar.”
A proteção dos idosos e daqueles que têm problemas de saúde em meio à crise da foi ressaltada durante a fala. Bolsonaro afirmou que, desde o começo, alertou que o problema era o vírus e o desemprego e que as pessoas pedem a ele a volta da normalidade.
“O Supremo falou que eu não tenho autoridade para isso, mas, no que depender de mim, vamos começar a flexibilizar e mostrar que não é esse o caminho”, disse, em referência à decisão unânime do Supremo tribunal Federal (STF) que dá autonomia para os estados e municípios decidirem sobre medidas de isolamento social.
Bolsonaro criticou a atitude de alguns governantes que prorrogaram o período de quarentena, mas não citou nomes. “A voracidade de alguns políticos, fechando tudo por aí, alguns até prendendo, completamente abominável, levando pânico e terror”. Desta vez, Bolsonaro evitou contato físico com as pessoas.
No local, os manifestantes, incluindo idosos e crianças, se aproximaram da grade para chegar perto do presidente. A maioria não usava máscaras e nenhum tipo de proteção individual. Um grupo de fiéis católicos entregou uma imagem de Jesus Misericordioso para o presidente, que recebeu a bênção de um padre.