Defender a ditadura promove a desordem e é inconstitucional. Só com democracia construiremos um país menos desigual e mais eficiente e afetivo. Neste momento, deveríamos investir nosso tempo em salvar vidas e combater a pandemia e suas consequências.
%u2014 Luciano Huck (@LucianoHuck) April 19, 2020
“Defender a ditadura promove a desordem e é inconstitucional. Só com democracia construiremos um país menos desigual e mais eficiente e afetivo. Neste momento, deveríamos investir nosso tempo em salvar vidas e combater a pandemia e suas consequências”, postou.
Sem máscara facial ou qualquer outro equipamento de proteção individual, Bolsonaro subiu em uma caminhonete para apoiar a manifestação, que pedia a volta do Ato Institucional 5 (AI-5), o mais duro decreto da ditadura militar (1964-1985) no país.
“Estou aqui porque acredito em vocês. Vocês estão porque acreditam no Brasil”, disse o presidente ao grupo. Também desprotegidos, eles estavam aglomerados na porta do Quartel Geral do Exército, na capital federal.
FHC diz que Huck ‘fica menor’ na crise
Luciano Huck é visto por muitos como um potencial candidato ao Palácio do Planalto na eleição de 2022.Neste domingo, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), afirmou que o apresentador, por não fazer parte, oficialmente, do cenário político, tem ficado 'menor' durante a crise imposta pelos efeitos do novo coronavírus.
“Na crise ele [Huck] não tem instrumentos de aparecer e agir. Fica menor na crise. Doria fica maior. Os que detêm alavanca de poder, como o Doria, têm maior projeção. O Doria vem da rede social. Está tendo uma vantagem indiscutível”, opinou, em menção, também, ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
‘Chuva’ de críticas
A postura do chefe do Executivo gerou críticas de diversas lideranças políticas. Além de líderes do PSDB no Congresso Nacional, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, lamentou a atitude do presidente. Até mesmo a deputada federal Joice Hasselman (PSL-SP), ex-líder do governo no Parlamento, reagiu de forma contrária à participação de Bolsonaro no ato.O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), instituição que, ao lado do Congresso, foi alvo dos protestos do grupo bolsonarista, também utilizou o Twitter para comentar o ato. Ele classificou as manifestações como algo ‘assustador’.
Com informações da Agência Estado.