- "Presidente, quantas mortes o senhor acha que...", perguntava um jornalista quando Bolsonaro o interrompeu.
- "Ô, cara, quem fala de... Eu não sou coveiro, tá certo?", declarou o presidente.
Em seguida, o repórter tentou fazer novamente a pergunta.
- "Não sou coveiro, tá?", repetiu o presidente da República.
Conforme o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou 113 novas mortes pela COVID-19 somente nas últimas 24 horas. Deste modo, o total de óbitos no país subiu para 2.575.
Já o número total de casos confirmados foi a 40.581, 1.927 a mais do que os contabilizados no último boletim, de domingo (19/4). O número de casos novos desta segunda-feira representa a terceira queda consecutiva desde 17 de abril. No dia 17 foram registrados 3.257 novos casos; no dia 18, 2917; e no dia 19, 2.055. De acordo com os números do ministério, a letalidade da infecção no Brasil está em 6,3%.
Em Minas Gerais, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), 41 pessoas já morreram em decorrência do novo coronavírus. Os casos suspeitos no estado somam 75.441.
POLÊMICAS
Desde que os primeiros casos de COVID-19 começaram a ser registrados no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro se envolveu em algumas polêmicas sobre o tema. Além de ser contrário ao isolamento social, Bolsonaro participou de manifestações, demitiu Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde após uma longa crise, discutiu com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e se referiu ao novo coronavírus como uma “gripezinha”.