A Câmara Municipal de Belo Horizonte vai debater, em reunião presencial, o impacto, nos templos religiosos, das diversas medidas tomadas pelo Executivo municipal para evitar a proliferação do novo coronavírus. Para o encontro, que irá ocorrer às 10h desta quinta-feira, a Casa convidou a secretária Municipal de Política Urbana, Maria Caldas.
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“Os líderes religiosos não estão sabendo, com clareza, o que pode ou não ser feito”, pontua o vereador.
Igrejas fechadas em Betim
No último dia 13, a Guarda Municipal de Betim, na Região Metropolitana da capital, fechou dois tempos por conta de cultos que geraram aglomerações de pessoas. Autair compõe o quadro de pastores de uma das instituições, a Igreja do Evangelho Quadrangular.Segundo ele, a ideia é evitar que situações como a de Betim aconteçam em Belo Horizonte. “Entendemos que o momento não é de grandes reuniões. O que queremos debater é a possibilidade de encontros entre grupos reduzidos de pessoas”, comenta.
Carta ao prefeito
Nessa segunda-feira, Kalil recebeu uma carta que formaliza o apoio da maioria dos vereadores às medidas de restrição social tomadas pelo Executivo municipal. O documento foi assinado por 34 dos 41 parlamentares.Na semana passada, a Câmara Municipal promoveu a primeira reunião presencial desde a reabertura da Casa, que passou cerca de duas semanas fechadas por conta da COVID-19. A sessão foi convocada com o objetivo de discutir a situação do comércio na cidade.