Conhecido como "guru" do bolsonarismo, o escritor Olavo de Carvalho divulgou em sua conta no Facebook trechos polêmicos logo após o pronunciamento de demissão do ex-ministro Sérgio Moro.
“Se eu fosse realmente o guru do governo, nada dessa merda aconteceria. Até hoje me parece um absurdo que o Bolsonaro jamais tenha me pedido conselho, preferindo dar ouvidos a generais”, reclamou Olavo.
Em outros posts, ele criticou a conduta do ex-juiz da Operação Lava-Jato durante seu papel na política. “O Moro nunca foi anticomunista, apenas antipetista, o que é a definição mesma do ‘pseudoboldonarista’ aproveitador”, disse Olavo. “A cultura política do juiz Moro foi sempre deficiente. Ele nunca entendeu nada das situações em que se envolvia, e nunca teve a humilde iniciativa que me pedir que as explicasse”.
Um pouco mais tarde, o escritor escreveu que a democracia acabou e que o Brasil teria de escolher entre a ditadura dos políticos e a dos militares.
Em outra publicação, Olavo de Carvalho diz que Bolsonaro não mentiu ao dizer que Valeixo havia pedido para sair. No entanto, a informação é contraditória ao discurso de Sérgio Moro, que disse que o governo não foi honesto quando publicou a exoneração de Valeixo como sendo a pedido. De acordo com o ministro, o ex-diretor da PF lhe contou que foi pressionado a aceitar que a exoneração ocorresse dessa forma, mas não tinha o desejo de deixar o cargo, "ápice da carreira de um policial federal".