Durante o pronunciamento para rebater as acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de que estavam havendo ‘interferências políticas’ na Polícia Federal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confessou que solicitouatroca do comando da Polícia Federal no Rio de Janeiro,que conduz a investigação do homicício da vereadora Marielle Franco.
"Sugeri a troca de dois superintendentes entre 27. O do Rio, a questão do porteiro, a questão do meu filho 04, Renan, que agora tem 20, 21 anos de idade. Quando no clamor da questão do porteiro do caso Adélio, que os dois ex-policiais teriam ido falado comigo, também apareceu que meu filho 04 teria namorado a filha desse ex-sargento" disse o presidente.
“Será que interferir na Polícia Federal, quase que exigir, implorar Sérgio Moro que apure quem mandou matar Jair Bolsonaro? A PF de Sergio Moro se preocupou mais com a Marielle do que com o seu chefe supremo. Cobrei muito deles aí. Não interferi. Acho que todas as pessoas de bem no Brasil querem saber. O meu caso em comparação com o da Marielle tá muito menos difícil de solucionar. Afinal, o autor foi preso em flagrante de delito. Mais pessoas testemunharam. Telefones foram apreendidos. Três renomados advogados estavam lá para defender o assassino. Isso é interferir na Polícia Federal?”, questionou.
"Foram lá, a PF fez seu trabalho, e está comigo a cópia do interrogatório, onde ele diz simplesmente o seguinte: 'a minha filha nunca namorou o filho do presidente Jair Bolsonaro, porque minha filha sempre morou nos Estados Unidos". Mas eu é que tenho que correr atrás disso ou é um ministro, uma Polícia Federal que tem que se interessar?" disse o presidente.
"Sugeri a troca de dois superintendentes entre 27. O do Rio, a questão do porteiro, a questão do meu filho 04, Renan, que agora tem 20, 21 anos de idade. Quando no clamor da questão do porteiro do caso Adélio, que os dois ex-policiais teriam ido falado comigo, também apareceu que meu filho 04 teria namorado a filha desse ex-sargento" disse o presidente.
Jair Bolsonaro disse que ‘implorou’ para que Moro tentasse saber mais informações sobre a facada da qual o presidente foi vítima. Ele chegou a dizer que Sérgio Moro demonstrou maior empenho em resolver o caso do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, em 2018, em relação ao episódio da facada em que quase terminou em sua morte, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, durante campanha eleitoral. Bolsonaro disse que seu caso ‘está mais fácil de resolver’, se comparado com a morte da parlamentar carioca.
“Será que interferir na Polícia Federal, quase que exigir, implorar Sérgio Moro que apure quem mandou matar Jair Bolsonaro? A PF de Sergio Moro se preocupou mais com a Marielle do que com o seu chefe supremo. Cobrei muito deles aí. Não interferi. Acho que todas as pessoas de bem no Brasil querem saber. O meu caso em comparação com o da Marielle tá muito menos difícil de solucionar. Afinal, o autor foi preso em flagrante de delito. Mais pessoas testemunharam. Telefones foram apreendidos. Três renomados advogados estavam lá para defender o assassino. Isso é interferir na Polícia Federal?”, questionou.
Acesso a depoimento sigiloso
Rodeado de ministros e ao lado do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), Bolsonaro disse que solicitou à PF que fizesse um interrogatório com o ex-militar em Mossoró, no Rio Grande do Norte, e que ele tem uma cópia desse depoimento. Tal depoimento, em tese, deveria ser sigiloso.
"Foram lá, a PF fez seu trabalho, e está comigo a cópia do interrogatório, onde ele diz simplesmente o seguinte: 'a minha filha nunca namorou o filho do presidente Jair Bolsonaro, porque minha filha sempre morou nos Estados Unidos". Mas eu é que tenho que correr atrás disso ou é um ministro, uma Polícia Federal que tem que se interessar?" disse o presidente.