Ao chegarem ao bairro de Lourdes, ponto final da carreata, os bolsonaristas foram surpreendidos por ovos atirados dos prédios por opositores do presidente.
As 'ovadas' causaram indignação nos integrantes do movimento favorável ao governo federal.
Os manifestantes gritavam "fora Kalil" e "Kalil comunista" no local. Alguns cânticos e gritos de guerra do movimento pró-Bolsonaro foram: "Eu sou Bolsonaro com muito orgulho, com muito amor" e "a nossa bandeira jamais será vermelha".
Kalil foi atacado por ser crítico frequente de Bolsonaro e ser favorával ao isolamento. Em Belo Horizonte, o prefeito determinou, em decretos, o fechamento do comércio não essencial e o uso obrigatório de máscaras. Por outro lado, o presidente da República é crítico ferrenho da quarentena e defende a reabertura dos estabelecimentos de modo a reaquecer a economia.
Os manifestantes pediram o fim do chamado isolamento social horizontal e a retomada das atividades comerciais, o que ainda não tem data para acontecer. "Deixa BH trabalhar", dizia um cartaz.
Manifestantes gritam "fora, Kalil", transmitem mensagem de apoio a Bolsonaro e pedem reabertura da comércio no Brasil. "Nós vamos trabalhar! Nós vamos produzir! O Brasil precisa produzir! Vocês não vão destruir a nossa economia jamais!" pic.twitter.com/jl4ka21Piq
%u2014 Estado de Minas (@em_com) April 26, 2020
Durante a manifestação, os apoiadores de Bolsonaro dirigiram palavras de baixo calão a Alexandre Kalil, ao Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e ao ex-ministro da Justiça e de Segurança Pública, Sergio Moro.
Carreata chega à Praça Marília de Dirceu, no Bairro de Lourdes, em BH. Manifestantes gritam "Bolsonaro", "fora, Kalil" e "deixa o povo trabalhar, Kalil". Moradores de prédios vizinhos se dividem entre "fora, Bolsonaro!" e aplausos nas respostas. pic.twitter.com/07VIAhsNtX
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A imprensa também foi hostilizada na concentração do movimento, no Bairro Gutierrez, Região Oeste de Belo Horizonte. O ato também pedia a intervenção militar no governo.