Pesquisa feita pelo Instituto Paraná entre a sexta-feira (24) e o domingo (26) indicou que a maioria dos brasileiros avalia que o governo Bolsonaro ‘perdeu muito’ com a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O levantamento ouviu 2.650 pessoas em 26 estados e no Distrito Federal, em 220 municípios.
De acordo com a pesquisa, 56,5% dos entrevistados afirmaram que o governo ‘perde muito’ com a demissão de Sergio Moro. Para 22%, o presidente Jair Bolsonaro ‘perde pouco’ com a saída do ex-ministro, enquanto 18,6% disseram que Bolsonaro ‘não perde nada’. Já 3% não souberam ou não opinaram.
Do público que acredita que o governo ‘perdeu muito’ com a saída de Moro, a maioria é composta por homens, com 57,7%. Mulheres representam 52,3% daqueles que responderam a opção citada. A maior parte dos entrevistados que acha que Bolsonaro foi o mais prejudicado é do Sul, com 59,2% das pessoas ouvidas.
Quando perguntado de Sergio Moro acertou ou errou ao deixar de ser ministro do governo Bolsonaro, as opiniões foram um pouco mais divididas. Isso porque para 48,9% das pessoas entrevistadas, Moro acertou, enquanto 46,3% acreditam que ele errou. Outros 4,8% pesquisados não souberam ou não responderam.
Moro candidato em 2022?
A pesquisa quis saber também se Sergio Moro deve ser candidato à Presidência em 2022. Para 36,6% dos entrevistados, o ex-ministro não deve participar das eleições, enquanto a maioria (56,3%) apoia lançamento de chapa encabeçada por Moro.
A pesquisa atinge um grau de confiança de 95%, para uma margem estimada de erro de aproximadamente dois pontos percentuais para os resultados gerais.
Nas análises das questões por localidade, o grau de confiança atinge 95% para uma margem de erro de três pontos percentuais para o estrato da Região Sudeste, onde foram realizadas 1.153 entrevistas, 3,5 pontos percentuais para o estrato da Região Nordeste, onde foram realizadas 712 entrevistas, cinco pontos percentuais para o estrato da Região Norte + Centro-Oeste onde foram realizadas 398 entrevistas, assim como para o estrato da Região Sul, onde foram realizadas 387 entrevistas.