Substituto do juiz Sergio Moro, que pediu demissão na semana passada, o novo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Luiz de Almeida Mendonça, tomou posse nesta tarde (29) em Brasília, em solenidade que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Em seu primeiro discurso, Mendonça garantiu que sua pasta terá mais atuação em conjunto com a Polícia Federal e atuará ao máximo no combate à criminalidade no país.
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Bolsonaro já havia dito não fazer 'milagre' após fogo em museuSobre veto a Ramagem, criminalistas lembram quando Gilmar barrou Lula'Não vão botar no meu colo essa conta', diz Bolsonaro sobre mortes pela covid-19'E daí?': termo está em outras declarações polêmicas de BolsonaroBolsonaro recebe Luciano Hang, dono da Havan, com abraço'Urubu com o rabo na cerca', diz Roberto Jefferson sobre MoraesBolsonaro sobre nomeação de Ramagem à PF: 'Esse sonho se concretizará'O novo ministro é advogado da União desde 2000 e foi assessor especial do ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, de 2016 a 2018. Sua nomeação para o ministério da Justiça foi confirmada na madrugada desta terça-feira pelo Diário Oficial da União (DOM).
Em certo momento do discurso, ele teceu elogios a Jair Bolsonaro, chamando-o de “profeta no combate à criminalidade”. "Hoje, esse espectro se amplia. Hoje, vamos lutar por esses ideais de uma vida que o senhor tem combatido”, disse.
Mendonça citou as forças de segurança no país – Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Municipal – e assegura que reconhecerá o esforço dos agentes que vêm trabalhando durante o período do coronavírus no país: "Temos de reconhecer o valor dos agentes de segurança. A esses heróis, vamos garantir toda a retaguarda jurídica e valorização".
Ele também pediu união com governadores e prefeitos no combate à criminalidade: “Vamos ter uma atuação integrada com estados e municípios. Temos um sistema único de segurança. É preciso compreender que a criminalidade atua em rede de inúmeras pessoas, onde é mais complexo retirar os agentes que a coordenam. Não se combate criminalidade se estado, municípios e a União não se organizarem em redes. Isso envolve estratégias, investimentos em inteligência, recursos humanos e em equipamentos. Vamos lutar para que essa rede seja efetiva”.