O ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, defendeu a legitimidade do poder de escolha do novo diretor-geral da Polícia Federal pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas afirmou ser “suspeita" a tentativa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de impedir a nomeação de Alexandre Ramagem para o cargo. Irritado com a decisão, Jefferson chamou o ministro de "tucano", "careca", e disse que o magistrado é um “urubu com o rabo na cerca”.
É suspeita a tentativa de impedir a nomeação de Dr. Ramagem, ex-diretor da ABIN, para a direção geral da PF. Ele deve deter farta informação mapeada e gravada, de muitos ministros do STF. Deve haver muito capa preta, muito urubu, com o rabo na cerca. Não há outra explicação.
%u2014 Roberto Jefferson (@blogdojefferson) April 29, 2020
Roberto publicou em sua rede social que “é suspeita a tentativa de impedir a nomeação de Dr. Ramagem, ex-diretor da Abin, para a direção geral da PF. Ele deve deter farta informação mapeada e gravada, de muitos ministros do STF. Deve haver muito capa preta, muito urubu com o rabo na cerca. Não há outra explicação”.
O delegado Alexandre Ramagem foi indicado por Bolsonaro para ocupar o lugar de Maurício Valeixo na diretoria-geral da PF, mas a nomeação foi suspensa na manhã desta quarta-feira (29) pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Jefferson colocou-se ao lado do presidente Jair Bolsonaro e contra o agora o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, na troca de acusações em que transformou o pedido de demissão do ex-juiz da Lava-Jato, na última sexta-feira (24). Pelo Twitter, o ex-deputado disse que Moro traiu o presidente e aliou-se às "hienas que mordem o leão Bolsonaro".
*Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa