A liderança do PSol protocolou, na noite desta quinta-feira (7/5), requerimento convocando, de forma virtual, a secretária especial de Cultura, Regina Duarte, para prestar esclarecimentos ao plenário da Câmara sobre a recente entrevista em que defende e enaltece a ditadura militar.
Leia Mais
Regina Duarte canta 'marchinha da ditadura', minimiza mortes e afirma: 'Sempre houve tortura'Regina Duarte tem ataque de fúria e abandona entrevista ao vivoRegina Duarte: 'COVID-19 está trazendo morbidez insuportável' Cotado para substituir Regina Duarte admite: ''Pro Jair, o que ele precisar estou aqui'''Saúde não é vida? Por que as academias estão fechadas?', ironiza BolsonaroDe acordo com o pedido do PSol, a secretária relativizou as mortes, a censura e as torturas ocorridas. Além disso também se negou a ouvir uma crítica da atriz Maitê Proença, contradizendo o que disse em discurso de posse: "Meu propósito aqui é a pacificação e o diálogo permanente com o setor cultural".
Como justificativa, a líder do partido, Fernanda Melchiona argumenta que durante a pandemia do novo coronavírus a classe artística foi uma das mais afetadas e diz que a secretária "simplesmente desapareceu no meio da crise" e reapareceu agora para reafirmar compromisso com o regime militar. "Não restam dúvidas de que não possuem qualquer apreço pela democracia. São comportamentos reiterados e permanentes de afronta à Constituição Federal e aos Tratados Internacionais de Direitos Humanos assinados pelo Brasil, como mais esse episódio protagonizado pela Secretária", disse.
No documento, a liderança ainda enfatiza que em plena crise pandêmica, a secretária de Cultura não apresentou nenhuma proposta de proteção à classe artística mais vulnerável e hipossuficiente. "Há um verdadeiro apagão por parte do governo Bolsonaro acerca de políticas públicas voltadas para o setor cultural e, mais imediatamente, de auxílio a esse setor para enfrentamento da pandemia de Covid-19."
Como justificativa, a líder do partido, Fernanda Melchiona argumenta que durante a pandemia do novo coronavírus a classe artística foi uma das mais afetadas e diz que a secretária "simplesmente desapareceu no meio da crise" e reapareceu agora para reafirmar compromisso com o regime militar. "Não restam dúvidas de que não possuem qualquer apreço pela democracia. São comportamentos reiterados e permanentes de afronta à Constituição Federal e aos Tratados Internacionais de Direitos Humanos assinados pelo Brasil, como mais esse episódio protagonizado pela Secretária", disse.
No documento, a liderança ainda enfatiza que em plena crise pandêmica, a secretária de Cultura não apresentou nenhuma proposta de proteção à classe artística mais vulnerável e hipossuficiente. "Há um verdadeiro apagão por parte do governo Bolsonaro acerca de políticas públicas voltadas para o setor cultural e, mais imediatamente, de auxílio a esse setor para enfrentamento da pandemia de Covid-19."
"A secretária deveria trabalhar para garantir renda e dignidade aos artistas. Em vez disso, Regina Duarte defende a ditadura militar em plena rede televisiva (...) Por todo o exposto, em defesa do Estado Democrático de Direito e da Cultura brasileira, é urgente que a Secretária especial de Cultura preste os esclarecimentos necessários perante a Câmara dos Deputados", complementa Fernanda no requerimento.