Por meio da Advocacia Geral da União (AGU), o governo entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta sexta-feira (08), o vídeo da reunião ministerial ocorrida no dia 22 de abril, e que foi citada pelo ex-ministro Sergio Moro em depoimento à Polícia Federal. Moro afirma que, naquele dia, o presidente Jair Bolsonaro impôs a troca no comando da corporação no Rio de Janeiro e ainda solicitou acesso a relatórios de inteligência policial.
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Bolsonarista diz que atos não são por invasão de STF e Congresso Colunista derruba fake news postada por Osmar TerraAlexandre de Moraes mantém veto a Ramagem na chefia da Polícia FederalGenerais vão depor dia 12 no inquérito de Moro contra Bolsonaro no STFPresidente do STJ livra Bolsonaro de revelar exame de coronavírusO governo havia pedido ao ministro Celso de Mello, relator do inquérito aberto no Supremo para investigar o caso, que fosse reconsiderada a decisão de entrega do vídeo, ou que fosse autorizado apresentação apenas de um material editado, onde seria retirado trechos que se referem a conteúdo "sensível ao Estado". O magistrado pediu manifestação da Procuradoria Geral da República, em até 24 horas. No entanto, o prazo para o conteúdo ser apresentada terminava nesta sexta-feira.
O Planalto solicitou que o conteúdo seja colocado em sigilo. De acordo com o Supremo, essa decisão será tomada pelo ministro Celso de Mello.