A ideia inicial do presidente era realizar um churrasco no Palácio da Alvorada. Entretanto, diante da repercussão negativa, Bolsonaro resolveu cancelar o churrasco.
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Mesmo com as aglomerações não sendo recomendadas, o presidente disse na última quinta-feira (07) que iria "cometer um crime" para reunir os convidados. O evento, segundo ele, contaria com cerca de 30 pessoas e ainda teria direito a uma partida de futebol.
"Estou cometendo um crime. Vou fazer um churrasco no sábado aqui em casa. Vamos bater um papo, quem sabe uma peladinha, alguns ministros, alguns servidores mais humildes que estão do meu lado", disse Bolsonaro à imprensa nesta quinta-feira (7/5), na entrada do Palácio do Alvorada.
Ainda segundo o chefe do Executivo, uma "vaquinha" também seria feita para custear as carnes. No entanto, bebidas alcoólicas não seriam permitidas, comentou. "Vai ter vaquinha de R$ 70. Não terá bebida alcoólica, se não, a primeira-dama coloca todo mundo para correr”, brincou.
Ontem (09), após polêmica provocada, Bolsonaro ironizou a imprensa sobre o churrasco que prometeu fazer no sábado (9/5) no Palácio da Alvorada e disse a apoiadores dele que vai "botar pra dentro" da residência oficial qualquer um que comparecer ao Alvorada amanhã. Em tom sarcástico, Bolsonaro disse que receberia "mais ou menos 3 mil pessoas".
10 mil mortes por covid-19
O churrasco de Bolsonaro estava marcado para o mesmo dia em que o país soma 10 mil mortos por conta do novo coronavírus. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Democratas-AP), e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Democratas-RJ), decretaram, neste sábado (9), luto oficial de três dias no Congresso em razão dos óbitos. A bandeira nacional, que fica em frente ao local, foi hasteada a meio-mastro.
Os presidentes dos dois poderes também divulgaram nota: "O Brasil sairá dessa pandemia machucado, enlutado, entristecido, assim como outras Nações. Mas sairá também com um desafio igualmente grande pela frente, de retomada, de reconstrução. Mesmo chorando a morte dos nossos irmãos e irmãs brasileiros, conclamamos todos a manter as recomendações das autoridades de Saúde, diminuindo o ritmo dessa terrível doença, enquanto nos preparamos para um retorno seguro e definitivo à normalidade", concluiu o documento.