O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aproveitou a manhã deste domingo (10) para alfinetar governadores e criticar novamente as medidas de restrição impostas ao combate do novo coronavírus.
Em um vídeo postado nas redes sociais pelo chefe do Executivo, um policial aparece fiscalizando usuários de ônibus em um município do Maranhão por conta do decreto que prevê a circulação apenas de trabalhadores de serviços essenciais. Pedestres ou motoristas, respeitando as medidas de higiene, podem sair para a compra de remédios ou alimentos.
Atendendo a uma determinação judicial, o governador Flávio Dino (PCdoB) emitiu no último domingo (3/5) o decreto sobre lockdown na Ilha de Upaon-Açu que abrange os municípios de São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Raposa. Bolsonaro apontou que milhões de brasileiros já estão sentindo sentindo como é viver na Venezuela.
"'Documento e declaração de que vai trabalhar'. Se não tem desce. Assim o povo está sendo tratado no Maranhão, governado pelo PCdoB e situações semelhantes em outros estados do país. O chefe de família deve ficar em casa passando fome com sua família. Milhões já estão sentindo como é viver na Venezuela", escreveu Bolsonaro na legenda do vídeo.
Pelo Twitter, Flávio Dino respondeu o presidente. "Deveria então fazer algo de útil e não ficar passeando de jet ski para “comemorar” 10.000 mortos."
Pelo Twitter, Flávio Dino respondeu o presidente. "Deveria então fazer algo de útil e não ficar passeando de jet ski para “comemorar” 10.000 mortos."
Bolsonaro inicia o domingo me agredindo e tentando sabotar medidas sanitárias determinadas pelo Judiciário e executadas pelo Governo. E finge estar preocupado com o desemprego. Deveria então fazer algo de útil e não ficar passeando de jet ski para %u201Ccomemorar%u201D 10.000 mortos. pic.twitter.com/XCIF9HsKVy
— Flávio Dino %uD83C%uDDE7%uD83C%uDDF7 (@FlavioDino) May 10, 2020