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Estado de Minas

Zema não se opõe a decreto de Bolsonaro, mas diz que decisão é dos prefeitos

Segundo governador de Minas, decreto que inclui academias e salões entre os serviços essenciais não subjuga municípios, mas reabertura pode ser feita segundo orientações do Programa Minas Consciente


postado em 12/05/2020 12:30 / atualizado em 12/05/2020 13:34

(foto: Gil Leonardi / Imprensa MG)
(foto: Gil Leonardi / Imprensa MG)
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta terça-feira (12) que a opção pela reabertura de salões, academias e barbearias, incluídas como atividades essenciais por meio de decreto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), caberá às prefeituras do estado. Entretanto, não demonstrou resistência ao decreto federal, editado na quarta-feira sábado (8)

 " A decisão é de cada prefeito, que deverá analisar o cenário da saúde da cidade, como já decidiu o STF. O decreto federal (...) não altera a autonomia de gestão dos municípios", postou o governador em sua conta no Instagram.



Na mesma publicação, Zema mencionou a possibilidade de flexibilização da quarentena nas cidades mineiras segundo orientações explicitadas no programa Minas Consciente. Em vigor desde 30 de abril, o projeto disponibiliza protocolos sanitários para a retomada gradual das atividades econômicas às localidades que desejem fazê-lo. "A recomendação do governo de Minas tem o objetivo de orientar as prefeituras, priorizando e preservando a saúde da população. Sendo assim, ficará a critério de cada prefeito aderir ao programa e seguir os protocolos em seu município", destacou o chefe do executivo estadual. 

UFMG é contra flexibilização

Nesse domingo (10), o Comitê de Enfrentamento do Novo Coronavírus da UFMG se posicionou contra a reativação da economia proposta  pelo programa Minas Consciente. O grupo publicou um artigo, assinado por seis pesquisadores da Universidade, em que defende a manutenção do isolamento social, com base em nove argumentos científicos. 

Os estudiosos sustentam que a reabertura é prematura e pode anular os benefícios proporcionados pela quarentena, como redução da taxa de mortalidade e de contágio pelo novo coronavírus. Entre as principais alegações do comitê estão o fato de que a transmissão do vírus no Brasil e em Minas ainda não está controlada; há grande subnotificações de COVID-19 no estado e a ausência de um planejamento adequado de testagem para a população mineira. 


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