Esta semana está reservada para mais polêmica envolvendo as denúncias do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de interferir no comando da Polícia Federal para beneficiar os filhos e amigos.
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No sábado passado (9), Moro reafirmou as denúncias que fez ao deixar o cargo no dia 24 de abril.
O delegado Maurício Valeixo não confirmou, nessa segunda-feira (11), versão de Bolsonaro de que teria pedido para deixar o cargo de diretor-geral da Polícia Federal.
Mas o que, de fato, colocou mais gasolina na fogueira das denúncias de Moro foi o vídeo de reunião ministerial no dia 22 de abril, com Bolsonaro no comando.
O vídeo foi visto, nessa terça-feira na sede da Polícia Federal em Brasília, também por detrminação do ministro Celso de Mello.
Nele, Bolsonaro revelaria que queria a troca de comando na PF para proteger filhos e amigos.
Bem antes de o vídeo ser divulgado na íntegra, Bolsonaro manifestou que o mesmo fosse divulgado em parte, alegando questões de segurança nacional.
Na íntegra divulgada nessa terça-feira (12), conforme testemunhas, os ministros da Educação, Abraham Weintraub, e da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves, estariam defendendo a prisões de ministros do STF, governadores e prefeitos.
No fim da tarde dessa terça-feira (12), em entervista à imprensa, Bolsonaro afirma que em nenhum momento da renião ministerial do dia 22 disse " polícia federal'' nem ''investigação''.
Depoimentos na PF para o inquérito que apura suposta tentativa de interferência política de Bolsonaro no comando da Polícia Federal
Hoje (13/5)
15h — Edifício-sede da PF
Carlos Henrique de Oliveira Souza, delegado da PF, ex-chefe da corporação em Minas, Rodrigo Teixeira.
Alexandre da Silva Saraiva, delegado da da PF, chefe da corporação no Amazonas
Carla Zambelli, deputada
Quinta-feira (14/5)
15h — local a ser definido
Rodrigo de Melo Teixeira, delegado da PF, ex-chefe da corporação em Minas