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Estado de Minas POLÍTICA

Mourão exalta Heleno, Braga Netto e Ramos após depoimentos: 'Quem alinha discurso é bandido'

Vice-presidente afirmou que generais 'cumprem a missão'; eles seriam testemunhas de interferência do governo na Polícia Federal


postado em 13/05/2020 10:50 / atualizado em 13/05/2020 12:34

Mourão mostrou confiança nos três ministros, colegas de governo e exército(foto: Romério Cunha/Vice-Presidência da República)
Mourão mostrou confiança nos três ministros, colegas de governo e exército (foto: Romério Cunha/Vice-Presidência da República)
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, foi às redes sociais na manhã desta quarta-feira para dar apoio aos ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), todos generais do Exército Brasileiro. Eles depuseram nessa terça-feira pois foram citados por Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública, na acusação de que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), estaria influenciando politicamente no comando da Polícia Federal.


Moro afirma que os três ministros são testemunhas de ameaças de Bolsonaro para que o ex-chefe da Justiça e da Segurança Pública do Brasil trocasse a direção-geral da Polícia Federal. Os três depoimentos da tarde dessa terça aconteceram simultaneamente no Palácio do Planalto, residência oficial da Presidência da República.

Esse foi o segundo dia de depoimentos agendados pela Polícia Federal por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, relator do caso na Corte. As audiências foram autorizadas com base em um pedido feito pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, após o depoimento de mais de oito horas prestado por Moro em 2 de maio.

Os depoimentos podem pesar em uma decisão para a abertura de um processo judicial ou para o arquivamento da investigação. A crise política envolvendo Moro e Bolsonaro teve seu estopim em 24 de abril deste ano, quando o ex-ministro renunciou e começou a série acusações contra o presidente.


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