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Estado de Minas

Bolsonaro compara Brasil com a África: "Está se tornando um país de pobre"

O chefe do Executivo citou que mais de 38 milhões de informais já perderam "quase tudo" e que vai faltar dinheiro para pagar servidores públicos


postado em 14/05/2020 11:32 / atualizado em 14/05/2020 11:39

(foto: Carolina Antunes/PR))
(foto: Carolina Antunes/PR))

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou na manhã desta quinta-feira (14) que o Brasil está se tornando um país de pobres. Ele creditou isso às medidas de restrição praticadas por governadores em meio à pandemia para enfrentamento da doença. Na saída da residência oficial, ele afirmou que o lockdown [que impõe medidas ainda mais restritivas] é “o caminho para o fracasso”. Ele insistiu na reabertura dos comércios.

 

“O Brasil está se tornando um país de pobres. O que eu falava lá atrás, era esculachado. Estão vendo a realidade agora aí. Para onde está indo o Brasil. Vai chegar um ponto que o caos vai se fazer presente aqui. Essa história de lockdown, “Vou fechar tudo”, não é esse o caminho. Esse é o caminho do fracasso, quebrar o Brasil. Governador e prefeito ,que por ventura entrou nessa onda lá atrás, façam como eu fiz no passado, ‘se desculpa’ e ‘faça a coisa certa'”.

O chefe do Executivo citou que mais de 38 milhões de informais já perderam ‘quase tudo’ e que vai faltar dinheiro para pagar servidores públicos. Ele ainda comparou o Brasil com a África e disse que o país está quebrando.

“Vai faltar dinheiro para pagar servidor público, ainda tem servidor, alguns achando que quer ter a possibilidade de ter aumento esse ano e ano que vem. Não tem cabimento. Não tem dinheiro. O Brasil está quebrando e, depois de quebrar, não é como alguns dizem, a economia recupera. Não recupera. Vamos ser fadados a viver um país de miseráveis. Como tem algum país da África subsaariana. Nós temos que ter coragem de enfrentar o vírus, está morrendo gente, está. Lamento, mas vai morrer muito, mais muito mais se a economia continuar sendo destroçada por essas medidas. A gente vê o pessoal mais pobre em SP, continua naquela periferia, lá no Rio também continua todo mundo se movimentando. É só na classe média, alta que está tendo esse problema grave do comércio. Tem que reabrir nós vamos morrer de fome. A fome mata”.

O presidente ainda se dirigiu aos líderes estaduais pedindo que repensem as atitudes de enfrentamento ao vírus. Ele afirmou ainda que “está pronto para conversar”. “Um apelo que eu faço aos governadores, reveja essa política eu estou pronto para conversar. Vamos preservar vidas, vamos, mas dessa forma, o preço lá na frente serão centenas de mais vidas que vão perder por conta dessa medida absurda de fechar tudo”, concluiu.


 


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