Zema pregou união entre os poderes para superar a crise e disse que 'visões distintas' não vão contribuir neste momento.
Após apresentação de números pelo secretário estadual de Fazenda, Gustavo Barbosa, Zema admitiu que espera um mês de maio pior do que o de abril, em função da queda de receitas. O governador disse aguardar a ajuda do governo federal, mas alertou que o dinheiro não irá equacionar as contas.
"Se em abril a situação foi grave, em maio será ainda mais grave. A perda tributária foi maior. Esperamos que a ajuda do governo federal chegue este mês. Mas é apenas uma parte. Não vai equacionar o problema."
Em seguida, Zema desabafou sobre as obrigações previstas em lei, como o repasse de verbas aos poderes e para o pagamento do funcionalismo público estadual. De acordo com o governador, seria melhor se as leis resolvessem os problemas financeiros do estado.
"Nao haverá recursos para nós pagarmos, integralmente, a folha do funcionalismo do executivo e repasse aos poderes. A lei me manda fazer as duas coisas, mas se ela resolvesse o problema de caixa, ficaria satisfeito", concluiu.