O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman declarou nesta sexta-feira, em entrevista coletiva on-line, que neste momento não é cogitada a restrição de voos entre os dois países. Ele acrescentou, contudo, que essa é uma avaliação que deve ser feita permanentemente por Brasil e Estados Unidos, considerando o benefício de manutenção dos voos, que no mês passado subiram de nove semanais para 13.
Chapman negou que em encontro em 28 de abril entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o governador da Flórida, Ron DeSantis, na Casa Branca, o presidente norte-americano tenha sugerido as restrições, que decorreriam do avanço do novo coronavírus e da evolução dos números da pandemia no Brasil e na América Latina.
“O presidente estava com o governador da Flórida, e eles comentaram como estavam passando as coisas na Flórida. Surgiu o tema de Brasil, que está sendo mais difícil no Brasil. O presidente Trump disse ao governador: ‘Então, o senhor quer que fechamos os voos do Brasil?’. E o governador disse que não. E foi reportado: presidente Trump quer fechar os voos. Não é o que está sendo considerado. O que está sendo considerado é que a cada dia, Brasil e Estados Unidos têm de tomar decisão se esses voos são benéficos ou não”, disse.
Entre fevereiro e março, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), houve queda de 36% no número de voos do Brasil com destino aos aeroportos da Flórida, chegando no período a nove voos semanais entre os dois países. Neste momento, são 13 voos, segundo afirmou Todd Chapman.