O Ministério Público Federal (MPF) abriu um procedimento investigativo criminal para Policia Federal na Operação Furna da Onça, deflagrada em 2018. Além disso, o órgão pediu à Justiça Federal que seja desarquivado um inquérito que foi aberto para apurar vazamento de informações na superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro. O objetivo é saber se a corporação vazou informações da operação deflagrada contra Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro.
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Furna da Onça foi deflagrada no momento que se concluiu oportuno, diz relatorFenapef pede investigação de denúncia de vazamento de operação a Flávio BolsonaroCaso Queiroz: Empresário promete detalhar à PF o vazamento de operaçãoManifesto pede responsabilização de autoridades por mortes de COVID-19Ramagem comandou caso que deu origem a investigação que atinge Flávio BolsonaroO procurador da República Eduardo Benones, que assina a peça que pede o desarquivamento, argumenta que “há notícias de novas provas que demandam atividade investigatória”. As diligências serão conduzidas pelo setor de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público. “As investigações do controle externo visam descobrir se policiais federais vazaram informações sigilosas para privilegiar quem quer que seja. Caso fique comprovado qualquer vazamento, mesmo uma simples informações, os policiais responsáveis podem ser presos e até perder o cargo por improbidade”, afirma Benones, Coordenador do Controle Externo da Atividade Policial do MPF/RJ.
Um membro do Ministério Público Federal (MPF) disse à reportagem que as declarações de Marinho podem ser uma prova que validaria o que está sendo investigado, sobre possível influência de Bolsonaro na Polícia Federal, reforçando a tese de que o presidente teria a intenção de controlar a PF no Rio para proteger um dos seus filhos, Flávio.
No entanto, o desejo de influenciar não configura crime, mesmo que o superintendente na época tenha sido trocado (ainda que não tenha sido o nome que o presidente queria). É preciso apurar, como pontuado por este servidor, se houve cometimento de crime - ou seja, algum ato ou omissão por parte do presidente que tenha extrapolado o ato preparatório.