
Ao todo, o “Alô, Minas!” recebeu 623 solicitações de distritos e localidades mineiras para participar da ação, mas apenas 305 destas conseguiram atender aos critérios do edital. A listagem final dos escolhidos pelo programa foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (19) e está disponível no site do governo.
De acordo com o secretário de Planejamento e Gestão (Seplaq), Otto Levy, responsável pela condução do programa, o “Alô, Minas! busca a melhoria das condições de vida da população dessas localidades, encurtando distâncias e gerando novas possibilidades de negócios, conhecimento e entretenimento. Isso fica ainda mais óbvio agora, em meio à pandemia da COVID-19”.
O “Alô, Minas!” irá ampliar a cobertura do Minas Comunica II, que, em fevereiro de 2020, atingiu a meta de levar telefonia móvel a 707 distritos mineiros. Ao todo, 1,17 milhão de pessoas foram contempladas com o benefício. O programa tem o apoio da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) e integra o Projeto Estratégico Minas Atende: Transformação dos Serviços Públicos.
Próxima fase
A próxima etapa do programa está prevista para começar no segundo semestre deste ano, quando será publicada a convocação pública para as empresas de telecomunicação interessadas em oferecer o serviço.
Para o subsecretário de Governança Eletrônica e Serviço da Seplaq, Rodrigo Diniz, a iniciativa pretende “incluir a população que não tem acesso à telefonia móvel e a internet 3G na era da transformação digital”.
“A tecnologia possibilita novas oportunidades de acesso a serviços digitais, inclusive ao aplicativo MG App, que reúne mais de 50 serviços públicos sem que o cidadão necessite se deslocar até uma unidade presencial do governo”, explicou.
Critérios
Para participar do projeto, os distritos precisariam estar incluídos na Base da Divisão Territorial de Minas Gerais, publicada pela Fundação João Pinheiro (FJP), ou, em caso de povoados e comunidades, ter, no mínimo, 500 eleitores, seguindo as regras do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TER-MG).
*Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa