Jornal Estado de Minas

CLOROQUINA

Bolsonaro: 'Quem for de direita toma cloroquina, de esquerda toma Tubaína'

O presidente Jair Bolsonaro falou na noite desta terça-feira (19/05) sobre o uso da cloroquina para os pacientes que apresentarem sintomas leves de coronavírus. Ele afirmou em entrevista ao Blog do Magno que "toma o remédio quem quer".



"Pode ser que lá na frente digam que foi placebo. Mas pode ser que digam que curava. Na minha consciência, não vai ter isso. Toma quem quiser. Quem não quiser, não toma."

"Quem for de direita toma cloroquina, quem for de esquerda toma Tubaína", completou o presidente.

Protocolo

Jair Bolsonaro afirmou que o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, assinará nesta quarta-feira (20) o novo protocolo da pasta a respeito do uso da cloroquina no combate ao coronavírus. Segundo Bolsonaro, o protocolo recomendará o uso do medicamento a partir dos primeiros sintomas.

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Novo ministro

Sobre a indicação de um novo ministro da Saúde, Bolsonaro disse que não tem pressa e fez elogios ao interino na pasta, o general Eduardo Pazuello. Segundo o presidente, Pazuello seguirá no comando da pasta. 



"Por enquanto, deixa lá o general Pazuello, está indo muito bem, uma pessoa inteligente. É um gestor de primeira linha, graças a ele tivemos a Olimpíada do Rio de Janeiro. Ele foi o coordenador da Operação Acolhida, do pessoal que vem da Venezuela", destacou. 

General do Exército, Pazuello foi nomeado para o segundo cargo mais alto da hierarquia ministerial no último dia 22, após Nelson Teich assumir o ministério no lugar de Luiz Henrique Mandetta e deixar o cargo em pouco menos de um mês.

Especialista em Logística, o militar foi coordenador logístico das tropas do Exército durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, além de ter coordenado a Operação Acolhida, que presta assistência aos imigrantes venezuelanos que chegam a Roraima fugindo da crise política e econômica no país vizinho. 


Volta do futebol

Durante a entrevista, o presidente também comentou que recebeu mais cedo, no Palácio do Planalto, os dirigentes do Flamengo e do Vasco da Gama, clubes que defendem a volta do futebol no país, paralisado em função da pandemia do novo coronavírus. Estiveram com Bolsonaro os presidentes do Flamengo, Rodolfo Landim, e do Vasco, Alexandre Campello, entre outros integrantes dos clubes. 

"Eu conversei com a cúpula do Flamengo, hoje, e tinha também o presidente do Vasco da Gama. Eles querem voltar a jogar futebol. Então, conversamos com o Ministério da Saúde, para ter um protocolo para abrir, ter um certo regramento, começa sem ninguém na arquibancada", afirmou o presidente.