O presidente Jair Bolsonaro omitiu de sua agenda oficial o encontro com o delegado Carlos Henrique Oliveira, ex-superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Em depoimento, Oliveira afirmou que se encontrou com o chefe do Executivo no ano passado, em novembro, pouco antes da cerimõnia de formação do curso de policiais federais, em 9 de novembro.
De acordo com Oliveira, o encontro foi intermediado pelo diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, que chegou a ser cotado para o comando da Polícia Federal, mas teve a nomeação barrada pelo ministro Alexandre de Moraes. O minstro do Supremo Tribunal Federal se baseou nas declarações do ex-ministro Sergio Moro, que acusou Bolsonaro de tentar interferir na PF.
Na agenda do presidente, em todo o segundo semestre do ano passado, não há registros de reuniões com Carlos Henrique Oliveira. A informação foi revelada pelo jornal O Globo, e confirmada pelo Correio Braziliense.
Na semana da cerimônia do curso de formação, Bolsonaro se encontrou com Alexandre Ramagem três vezes. No dia 2, o presidente se encontrou apenas com Ramagem no horário do almoço. No dia seguinte, um novo encontro, entre 10h30 e 11hs. Estiveram presentes, de acordo com a agenda do presidente, Sérgio Moro, ex-ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública; Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI); e Ramagem, que já estava na Abin.
No mesmo dia, à tarde, outro encontro envolvendo Ramagem. Desta vez, o vice-presidente Hamilton Mourão também estava presente. Em 7 de novembro, um dia antes do evento do curso de formação, Bolsonaro se encontrou novamente com Ramagem.
Oliveira prestou depoimento à PF pela segunda vez, no âmbito do inquérito que investiga se Jair Bolsonaro tentou interferir na corporação. Ele afirmou que o encontro não teve pauta específica, e que foi informado que seria para se aproximar do presidente – que, na época, desejava trocar o comando da PF no Rio, mas recusava Carlos Henrique ao cargo.
Apesar de a nomeação dele para o comando da Polícia Federal no Rio ter sido anunciada pela corporação em agosto, a oficialização só ocorreu em novembro.
De acordo com Oliveira, o encontro foi intermediado pelo diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, que chegou a ser cotado para o comando da Polícia Federal, mas teve a nomeação barrada pelo ministro Alexandre de Moraes. O minstro do Supremo Tribunal Federal se baseou nas declarações do ex-ministro Sergio Moro, que acusou Bolsonaro de tentar interferir na PF.
Na agenda do presidente, em todo o segundo semestre do ano passado, não há registros de reuniões com Carlos Henrique Oliveira. A informação foi revelada pelo jornal O Globo, e confirmada pelo Correio Braziliense.
Na semana da cerimônia do curso de formação, Bolsonaro se encontrou com Alexandre Ramagem três vezes. No dia 2, o presidente se encontrou apenas com Ramagem no horário do almoço. No dia seguinte, um novo encontro, entre 10h30 e 11hs. Estiveram presentes, de acordo com a agenda do presidente, Sérgio Moro, ex-ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública; Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI); e Ramagem, que já estava na Abin.
No mesmo dia, à tarde, outro encontro envolvendo Ramagem. Desta vez, o vice-presidente Hamilton Mourão também estava presente. Em 7 de novembro, um dia antes do evento do curso de formação, Bolsonaro se encontrou novamente com Ramagem.
Oliveira prestou depoimento à PF pela segunda vez, no âmbito do inquérito que investiga se Jair Bolsonaro tentou interferir na corporação. Ele afirmou que o encontro não teve pauta específica, e que foi informado que seria para se aproximar do presidente – que, na época, desejava trocar o comando da PF no Rio, mas recusava Carlos Henrique ao cargo.
Apesar de a nomeação dele para o comando da Polícia Federal no Rio ter sido anunciada pela corporação em agosto, a oficialização só ocorreu em novembro.