A família Bolsonaro segue defendendo uma flexibilização das medidas de isolamento social adotadas durante a pandemia da COVID-19. Desta vez foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da República, que falou sobre o tema, se mostrando resignado, inclusive, com a possibilidade de perder membros de sua família.
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“É consenso na classe médica. Enfim, os infectologistas eles falam: a pandemia só vai passar depois que 60% a 70% das pessoas tiverem infectadas. Então meus caros, dos 200 milhões de brasileiros, 140 milhões vão pegar o Covid. Desses 140 milhões, é melhor que os jovens peguem primeiro”, disse o parlamentar.
Sem consenso
Como se trata de um novo patógeno, o coronavírus segue sendo estudado pela comunidade científica mundial e ainda não há consenso sobre a 'imunização em massa' sustentada por Eduardo Bolsonaro.Diante da indisponibilidade, até o momento, de medicamentos e vacinas específicas que curem e impeçam a transmissão do coronavírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam uma série de “medidas não farmacológicas”.
Tais medidas, como o distanciamento social, etiqueta respiratória e de higienização das mãos são, de acordo com os órgãos de saúde, “as únicas e mais eficientes medidas no combate à pandemia”.