“Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro oficialmente e não consegui. Isso acabou. Eu não vou esperar fuder minha família toda de sacanagem, ou amigo meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura. Vai trocar; se não puder trocar, troca o chefe dele; não pode trocar o chefe, troca o Ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira”, disse Bolsonaro.
O presidente ainda reclamou dos serviços de inteligência e disse que iria agir.
“Me desculpe o serviço de informação nosso – todos – é uma vergonha, uma vergonha, que eu não sou informado, e não dá para trabalhar assim, fica difícil. Por isso, vou interferir. Ponto final. Não é ameaça, não é extrapolação da minha parte. É uma verdade”.
A reunião ministerial foi citada por Sergio Moro durante a série de acusações contra Jair Bolsonaro no dia em que o ex-ministro da Justiça anunciou sua saída da pasta. Nesta sexta, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) retirou o sigilo das gravações.