A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) criticou, em entrevista à Rádio Gaúcha nesta segunda-feira (25/5), o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro. A deputada da base do presidente Jair Bolsonaro disse que Moro, na época em que era juiz federal, protegia o PSDB e "tinha predileção em condenar o PT".
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Apoiadores de Bolsonaro hostilizam jornalistas em frente ao AlvoradaBolsonaro diz acreditar em arquivamento do processo sobre intervenção na PFVídeo pede intervenção militar com Bolsonaro e viralizaCarla Zambelli a Moro: 'Você não estava à venda porque já estava vendido'Mello encaminha a Aras representação contra Zambelli por 'tráfico de influência'Zambelli então foi questionada se queria dizer que Moro protegia o PSDB e se o ex-ministro tinha interesse em ser candidato pelo partido. "É isso o que estou dizendo. Não sei se vai ser candidato pelo PSDB ou pelo Podemos, mas acho que ele tinha predileção em investigar e condenar o PT legitimamente. Não estou dizendo que a condenação é ilegítima. Mas, ouvintes, estejam atentos à figura completa".
Relação azedada
Zambelli e Moro eram bem próximos enquanto o ex-ministro estava no governo de Jair Bolsonaro. O ex-juiz chegou a ser padrinho de casamento da deputada. Mas a relação começou a azedar após a saída dele do Ministério da Justiça.
Zambelli não gostou quando Moro exibiu prints de mensagens das conversas entre os dois. No material divulgado, a deputada insistia para que ele não deixasse o governo e sugeriu que o então ministro aceitasse a troca de comando na Polícia Federal e aceitasse uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Como resposta, Moro escreveu: "Não estou à venda", o que, para Zambelli, foi uma resposta calculada.